Observador do Planeta

domingo, 8 de maio de 2022

Reciclai-vos!

segunda-feira, 9 de maio de 2022


Observo que os ciclos são entes que têm uma importância capital, na vida da gente. Eles não são necessariamente repetições, como podemos ser tentados a pensar. São recorrências que funcionam como certas rotinas, que permitem que nos organizemos de forma mais prática, sem perder o senso geral das coisas.

Vamos tomar como exemplo o calendário. Se o ano tivesse 364 dias, um a menos, portanto, o calendário se repetiria ad eternum sem modificação. Todo dia 9 de maio, como hoje, seria segunda-feira. A quebra proporcionada pelo trigésimo sexagésimo quinto dia 'empurra' o calendário para a frente a cada ano, quebrando esse marasmo cronológico. E a existência do ano bissexto, introduzindo um 'dia 366' a cada quatro anos, quebra essa sequência de novo, tornando essa cadência mais interessante ainda.

Às vezes, os ciclos não bastam: é quando reciclar é preciso. Reavaliar o ciclo. Quebrar a monotonia do pensamento ou da ação, permitindo que inovações aconteçam e nos abram a mente para novas possibilidades.

A reciclagem, lato sensu, veio alertar para a necessidade de revermos o conceito do que chamamos de lixo. Escutei uma vez que 'lixo é uma coisa que não existe' e eu concordo com essa acepção. O que é lixo para alguém que se desfaz de uma mobília sem serventia pode se transformar em arte, nas mãos competentes de uma artesã dotada de inspiração, criatividade e, claro, disposição para garimpar verdadeiras relíquias pelas ruas, não é, Andréa, minha sobrinha?

E quanto a ideias? Será que nós nos permitimos rever conceitos com a frequência e a profundidade com que deveríamos fazer isso? Estamos prontos para nos reciclar, a nós mesmos, para buscar um modo de vida mais adequado e saudável, que nos satisfaça?

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Estamos em tempos de privatização dos serviços de abastecimento d'água e coleta de esgoto, no Estado do Rio. A promessa é de investimentos para despoluir um dos mais lindos cartões postais cariocas e que também é fluminense: a Baía de Guanabara. Com recursos e, sobretudo, vontade política, o que inclui a seriedade dos que estiverem à frente da iniciativa, podemos conseguir.

E o que se ganha com esse tipo de projeto? Por exemplo, um novo estilo de vida para nossos conterrâneos insulares da querida Ilha do Governador, digamos, reciclado, uma vez que eles terão suas praias limpas de volta. O lazer mais democrático que temos e que prefeitos tiranos quiseram nos tirar, em meio à pandemia fabricada em laboratório, sob o pretexto de nos proteger do bichinho. Aliás, hoje, reciclando o que se pensava a respeito, as pessoas estão precisando se proteger mais da picadinha, que era para matar só o bichinho...

Por sinal, outra coisa me intriga: por que somos nós que temos que separar o lixo, e não quem vai pôr a mão na massa para reciclá-lo? São eles que ganham dinheiro com esse rentável negócio de transformação, não nós! Somos nós que fornecemos o insumo dessa nova atividade econômica. Eu, pessoalmente, nada ganho; e acho que as demais pessoas que produzem lixo, também não. Nem 'créditos como bom cidadão', consciencioso para com o semelhante e politicamente correto com a chamada responsabilidade cidadã, como a nova ordem mundial quer doutrinar.

E as preocupações com o meio ambiente, no mundo todo e, mais enfaticamente, no Brasil, não precisariam ser recicladas? Será que a pirralha Greta Thunberg e os mais novos grandes nomes da ciência mundial, Leonardo Wilhelm DiCaprio e Larissa de Macedo Machado, ou, como se a conhece, Anitta, sabem mesmo do que estão falando, quando se condoem pelas girafas e os elefantes da Amazônia, ou eles deveriam reciclar seus conhecimentos sobre o assunto, para serem minimamente fiéis à verdade dos fatos?

Sacolas plásticas de supermercado, banidas em algumas cidades ou cobradas dos fregueses dos supermercados em outras, viraram as vilãs da poluição ambiental. Só elas: afinal, não se demonizam os sacos de arroz, feijão, açúcar, farinha e de tantos outros produtos que são embalados também com plástico. Curiosamente, sacos que, ao contrário do saco doe mercado, que tem sobrevida como o saco do lixinho da pia da cozinha, não são reutilizados.

E os potes, de maionese e molhos, que eram de vidro, mais limpos e aproveitados para um sem número de utilidades, que também passaram a ser de plástico, esse vilão do mundo que se quer ecologicamente limpo?

E nossa percepção de futuro? De país de futuro, e do futuro? Como anda? Será que os acontecimentos desde 2018 já nos ensinaram, em boa medida, qual a solução para os problemas pelos quais vimos passando? Como faremos a lavagem cerebral reversa de tanta gente, até gente descolada, que se mostra inteligente, porém contaminada por falácias e narrativas sem sentido, que a esquerda cristalizou em seus cérebros?

Como estão, de um modo geral, os nossos jovens, anos a fio influenciados por seus professores de História ervo-afetivos, alijados do conhecimento dos fatos pelo perverso verniz vermelho, que tem pintado o comunismo como o melhor dos mundos? Que capacidade de percepção eles têm do que está acontecendo tão perto daqui, na Venezuela e na Argentina?

Conseguiremos reciclar essas mentes cooptadas a tempo de salvar inclusive a eles, do inferno que se pretende o paraíso? Mentes corrompidas pela doutrinação esquerdista são lixo que se preste, pelo menos, à compostagem?

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Comentário simultaneamente publicado no Observador do Planeta e exibido em vídeo no YouTube, no canal InstantNews.1.

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