Observador do Planeta

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Eu sou normal!

segunda-feira, 11 de abril de 2022


Observo que um número não desprezível de pessoas continua refém da ditadura sanitária, que se implantou no planeta com as bênçãos da organização mundial que deveria ser da saúde. Quando é que elas conseguirão observar que a vida continuou e elas se beneficiaram disso?

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O dublador e humorista Francisco Milani, de voz marcante e que protagonizou personagens famosos na tevê, como o contestador Pedro Pedreira, da versão original da Escolinha do Professor Raimundo, e o estressado Saraiva, do Zorra Total, revivendo o Ary Leite que se irritava com as perguntas pouco inteligentes que lhe dirigiam, fazia um tipo muito interessante no programa Planeta dos Homens, que dominava a audiência das noites de segunda-feira da Globo, na década de 1980.

Seu tipo, que não tinha nome, era um sujeito esquisito, de olhos arregalados, fala firme e bem explicada, que abordava pessoas nas mais variadas situações para pedir coisas estapafúrdias, totalmente fora de lógica, mas em perfeita sintonia com a sua esquisitice. Quando o interlocutor demonstrava seu espanto para com aquilo que o maluco queria, ele, percebendo que o tinham considerado louco, virava-se para a câmera e, com um olhar quase raivoso e o tom de voz alto, exclamava: EU SOU NORMAL! Cai o pano.

Eu sou normal. Pelo menos, me considero nesta condição, o que me basta. Porém, os últimos dois anos de anormalidade andaram despertando, ou exacerbando, conforme o caso, temores, manias, tiques e outras mazelas, nas pessoas. O mundo ficou doente e não foi propriamente pela inoculação do bichinho safado de Wuhan. Verdade que pode ter sido um pouco em função do Rodox que mandaram na corrente de todos, para matar esse bichinho. Mas foi mesmo, em grande escala, pela bagunça que se promoveu nas cabeças dos seres pensantes, sob o pretexto fácil do maldito bichinho. Uma lavagem cerebral em escala planetária, alicerçada naquilo que as pessoas costumam ter de mais ameaçador em sua psiquê: o medo da morte.

Muitos tiveram o seu pensar viciado, adulterado, comprometido. Passaram a pensar errado, ou pensar de modo capenga, apenas em parte. Ou, simplesmente a não pensar. Entregaram sua inteligência placidamente. Fizeram o jogo perverso do controle, permitindo-se controlar, muitas vezes de modo consciente.

Conceitos nobres foram pervertidos, prostituídos em sua essência, cooptados para servir a uma causa que não era bem a sua. A tal ciência, por exemplo. Pobre menina, tão achincalhada!. Talvez tenha sido a mais violentada, pela sede insaciável de poder que tudo fez valer e tudo permitiu, em seu nome e em nome da vida. Até matar!

Pena que o despertar desse pesadelo, para a volta à vida normal, não tenha acontecido para todos ainda. Ou não tenha sido suficiente, para outros tantos, a ponto de permitir o resgate de bons hábitos deixados de lado. Como os de respirar livremente o ar que nos é servido pela Natureza, ou compartilhar uma boa prosa com amigos próximos, bem próximo deles, cara a cara, com direito a um abraço acolhedor.

A maior fraude de saúde pública da história da humanidade vai, graças a Deus (e ao noticiário) perdendo definitivamente a força. Que, por sinal, cá para nós, nunca teve de fato. Deixando a imprensa órfã de pauta, 'especialistas' de todo gênero sem espaço nos debates e, o mais incrível, no caso de Rio de Janeiro e de São Paulo, trazendo até o Carnaval de volta, no rastro da Semana Santa! É o samba do crioulo doido dando as caras na avenida, na tela da tevê, no meio desse povo.

Pelo visto, nossos homens públicos e nossos artistas não aprenderam que a fé e a religiosidade não deveriam ser, de novo, objetos de escárnio. Papai do Céu pode se zangar e nos castigar outra vez. E o capeta pode se aproveitar disso e acionar seus correspondentes na terra de Mao. Ou do mal.

Enfim, sem alarido, sem vergonha, sem novas estatísticas alarmantes, sem gráficos coloridinhos e sem obituários vitaminados com proteínas e sais minerais, vamos aos poucos retornando à vida, da qual nunca deveríamos ter aberto mão. Bom que seja assim!

Seja portanto muito bem-vindo de volta ao mundo! Aquele que existia até março de 2020 e que tentaram roubar de você e de todos nós.

Mas, afinal, você já se perguntou se está tudo bem com você mesmo? Ou ainda se pega preso a traumas que implantaram na sua alma? Enfim, você está normal?

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Comentário simultaneamente publicado no Observador do Planeta e exibido em vídeo no YouTube, no canal InstantNews.1.

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